10 de dezembro de 2008

Os 10 verdadeiros mandamentos de Deus

Lei é um código, regra ou ordem que rege todas as coisas. O universo todo é regido por leis estabelecidas por Deus, desde o átomo até os astros.

Todas as coisas criadas obedecem as leis do Criador. Os animais, vegetais, rios, mares, astros, etc..., menos o homem.

Todas as obras criadas pelo Senhor duram eternamente, assim também a sua palavra escrita. Porque ? “Porque Deus não muda”, Malaquias 3:6. “Não há sombra de variação”, Tiago 1:17. “Não altera o que profere”, Salmos 89:34. “Não mente”, Tito 1:2.

Se Deus não muda, não há sombra de variação, não altera o que profere e não mente no que diz e faz, assim também a sua lei dos verdadeiros dez mandamentos jamais sofreu e sofrerá a mínima mudança ou variação por parte da divindade porque são eternos.

Sobre os dez verdadeiros mandamentos de Deus revela o profeta Davi serem os testemunhos de Deus, dizendo: “A tua justiça é uma justiça eterna, e a tua lei é a verdade.”

“A justiça dos teus testemunhos é eterna, dá-me inteligência e viverei. Acerca dos teus testemunhos soube, desde a antigüidade que Tu os fundastes para sempre.” Salmos 119:142, 144, 152.

Davi, ao referir-se a lei dos dez mandamentos diz: “A justiça dos teus testemunhos é eterna”.

Justiça é o direito de premiar ou punir, de acordo com o direito expresso na lei pelo que a executa, isto é, o justiceiro que aplica a justiça da lei.

Assim é a lei de Deus que rege o seu governo, e como norma do seu juízo julgará toda a humanidade, dizendo: “De tudo que se tem ouvido, o fim é: teme a Deus, e guarda os seus mandamentos, porque isto é o dever de todo homem. Porque Deus há de trazer a juízo toda a obra, e até tudo o que está encoberto, quer seja bom, quer seja mau”. Eclesiastes 12:13 e 14.

Que significa, neste caso, o testemunho ?

“Então disse o Senhor a Moisés: “Sobe a mim ao monte, e fica lá; e dar-te -ei tábuas de pedra, e a lei, e os mandamentos que tenho escrito, para os ensinar. Depois porás na arca o testemunho que Eu te darei. E deu a Moisés quando acabou de falar com ele no Monte Sinai, as duas tábuas do testemunho, tábuas de pedra escrita pelo dedo de Deus. E voltou Moisés, e desceu do monte com as duas tábuas do testemunho na sua mão, tábuas escritas de ambos os lados: de um e de outro lado estavam escritas. E aquelas tábuas eram obras de Deus; também a escritura era a mesma escritura de Deus esculpidas nas tábuas”. Êxodo 24:12; 25:16; 31:18; 32:15 e 16.

Está claro, neste caso, que a referência ao testemunho do Senhor é a sua lei dos verdadeiros dez mandamentos. Pelo exposto, sabemos que toda palavra de Deus é o seu testemunho, mas aplicado especificamente para a sua lei dos dez verdadeiros mandamentos.

A prova da validade eterna da lei imutável do Senhor prende-se também no fato de Jesus confirmar a existência das duas tábuas da lei no templo de Deus diante do seu trono onde se encontra abrigada a santa e eterna lei do Senhor, dizendo:

“E abriu-se no céu o templo de Deus, e a arca da sua aliança foi vista no seu templo; e ouve relâmpagos, e vozes, e trovões e terremotos e grandes saraivas.” Apocalipse 11:19.

Jesus mostrou em visão ao apóstolo João a arca do concerto ou aliança que guarda no seu interior as duas tábuas da lei dos verdadeiros dez mandamentos de Deus entregue a Moisés no Monte Sinai, permanentemente diante do trono de Deus, e isso revelado no tempo do Novo Testamento, confirmando estar ainda em vigor em nossos dias. Isso prova que a lei jamais será tocada, modificada ou abolida pela divindade, porque os dez mandamentos são a justiça de Deus, o Eterno, norma do seu juízo. Diz o profeta Davi: “Justiça e juízo são a base do teu trono ...” Salmos 89:14.

Sendo a lei dos dez mandamentos justiça e juízo de Deus no julgamento final, e como base do seu trono, revela a eternidade da santa e eterna lei de Deus, porque diz Davi: “O teu trono, ó Deus, é eterno e perpétuo ...” Salmos 45:6.

Deus revela através do seu profeta, dizendo: “Porque Eu, o Senhor, não mudo ...” Malaquias 3:6.

Se a divindade tivesse abolido a sua lei não diria “porque Eu, o Senhor, não mudo ...” e jamais o Senhor permitiria a permanência da arca com as duas tábuas da lei dos dez mandamentos no seu interior diante do seu trono. Uma vez abolida como dizem, se extinguiria e não mais haveria necessidade de permanecer diante de Deus como testemunho, e como base do seu trono e de sua justiça.

Assim sendo, podem os biblistas modernos abolir uma lei que a própria divindade afirma não ter abolido dela uma só vírgula ? Quem afirma isso é a própria divindade, Cristo, dizendo: “Não cuideis que vim destruir a lei ou os profetas; não vim anulá-la mas cumpri-la. Porque em verdade vos digo que, até que o Céu e a Terra passem, nem um jota ou til se omitirá da lei sem que tudo se cumpra. Qualquer pois que violar um desses mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado menor no Reino dos Céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar, será chamado grande no Reino dos Céus”. Mateus 5:17 a 19.

Para abolir a lei dos dez mandamentos de Deus será necessário abolir também o seu trono, porque a lei é a base do seu trono e de seu governo.

Constantemente deparamos com ensinos dos biblistas modernos afirmando que a lei verdadeira dos dez mandamentos da divindade foi abolida. Concordamos, sim, que a lei foi abolida, mas do coração dos homens, mas nunca pela divindade.

Apresentaremos textos referente à aplicação da justiça da lei dos verdadeiros dez mandamentos, no tempo em que vigorava o Velho Testamento.

“E ordenou o Senhor Deus ao homem, dizendo: “De toda a árvore do jardim comerás livremente; mas da árvore da ciência do bem e do mal, dela não comerás, porque no dia em que dela comeres, certamente morrerás.” Eva e Adão desobedecendo às ordem do Altíssimo Deus, disse o Senhor: “Porquanto deste ouvidos a voz da tua mulher, e comeste da árvore que te ordenei, dizendo: Não comerás dela; maldita é a terra por causa de ti; com dor comerás dela todos os dias da tua vida.” Gênesis 2:16 e 17; 3:17.

Essa foi a primeira sentença aplicada pelo Senhor usando a justiça da sua lei sobre a terra.

A transgressão de Adão e Eva permitiu que o Senhor aplicasse pela primeira vez sobre a terra a sentença da justiça da lei sobre o transgressor, resultando na morte de ambos, e em conseqüência de toda a humanidade.

A vigência da justiça da lei dos verdadeiros mandamentos de Deus existe desde o início da criação do mundo, cuja justiça, pela primeira vez pesou sobre a transgressão de Adão e Eva, ao transgredirem os mandamentos de Deus. Como Adão e Eva transgrediram os mandamentos de Deus ?

Primeiro mandamento. “Não terás outros deuses diante de mim”. O único Deus para Adão e Eva era o Deus Eterno, o Criador do Céu e da Terra. Desobedecendo essa ordem divina, obedeceram a outro deus, satanás.

Segundo mandamento. “Não farás para ti imagem de escultura de nenhuma semelhança do que há em cima do Céu, nem embaixo da terra, e nem nas águas debaixo da terra.” Não adorarás tais coisas e nem lhes prestarás culto...”

Antes do diálogo de Eva com satanás, através da serpente, a imagem de Deus estava gravada no coração de Adão e Eva. Depois do diálogo, a imagem de Deus foi afastada do coração do casal, e em seu lugar permitiram a entronização da imagem de satanás, obedecendo a sua vontade.

Terceiro mandamento. “Não tomarás o nome do Senhor teu Deus em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu santo nome em vão.”

Eva tomou o nome de Deus em vão, o mesmo que fazer pouco caso da ordem de Deus, quando decidiu obedecer a satanás, voltando as costas a Deus, o seu Criador e Senhor.

Quarto mandamento. “Lembra-te do dia do sábado para o santificar, seis dias trabalharás e farás toda tua obra, mas no sétimo dia é o sábado do Senhor, teu Deus; não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem o teu servo, nem a tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro das tuas portas, porque em seis dias fez o Senhor os Céus e a Terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou; portanto, abençoou o Senhor, o dia do sábado e o santificou.”

A transgressão do dia do Senhor, o sábado bíblico, por Adão e Eva, leva-nos à epístola de Tiago, onde afirma que a transgressão de um dos mandamentos quebra toda lei. Tiago 2:10.

Quinto mandamento. “Honra teu pai e tua mãe para que se prolonguem os teus dias na terra, segundo o Senhor teu Deus te dá.”

Adão e Eva, com sua decisão, honraram mais a satanás que ao Senhor que os criou.

Sexto mandamento. “Não matarás.”

O casal em si mesmo condenou-se a morte voluntariamente ao transgredir e desobedecer a ordem do Senhor, fato que passou a toda a humanidade devido a desobediência transgredindo a ordem de Deus.

Sétimo mandamento. “Não adulterarás.”

O casal adulterou e deturpou as palavras de advertência de Deus para obedecer as de satanás.

Oitavo mandamento. “Não furtarás.”

O fruto da árvore que Deus proibira comer, Eva furtou para saciar sua vontade e deu-o também a seu marido, desobedecendo, assim, o mando do Senhor.

Nono mandamento. “Não dirás falso testemunho contra o teu próximo.”

A atitude de Adão e Eva levou-os a dar um falso testemunho contra Deus, obedecendo as palavras de satanás, rejeitando as do Senhor.

Décimo mandamento. “Não cobiçarás a casa do teu próximo, nem a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem a sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo.”

Eva, proibida de comer o fruto, cobiçou-o ao ponto de apanhá-lo para saciar a sua vontade. Pela sua desobediência dessa ocasião em diante começou a vigorar a justiça condenatória da lei dos dez mandamentos, sobre os transgressores.

Se não houvesse lei, não haveria punição para o pecado de Adão e Eva, porque o apóstolo Paulo afirma o seguinte: “O pecado não é imputado não havendo lei”, porque “Onde não há lei também não há transgressão.” Romanos 5:12 e 13.

Na primeira epístola o apóstolo João conclui: “O pecado é transgressão da lei”. I João 3:4.

Se não vigorasse a justiça da lei no início do mundo, Deus não teria punido a transgressão de Adão e Eva, caso não existisse lei, conforme as afirmações do apóstolo Paulo.

As afirmações de Paulo formam uma barreira aos modernos religionistas que afirmam que a lei foi dada somente no Monte Sinai, ocasião em que começou a existir e a vigorar a sua justiça condenatória sobre o transgressor.

Então perguntamos: Se essa é a realidade, como dizem os biblistas modernos, porque o pecado era punido pelo Senhor Deus antes da lei ser codificada no Monte Sinai ?

Conforme afirma Paulo, Deus não puniria os pecados do povo se não existisse a justiça da lei; e se não existisse lei antes do Sinai, porque, então, os pecadores eram punidos ?

Se analisarmos as conseqüências dos pecados desde Adão até quando a lei foi codificada e confirmada no Monte Sinai, veremos que o pecado sempre foi punido pela justiça de Deus com base na lei dos dez mandamentos. Se o pecado foi sempre punido, é porque já vigorava a justiça da lei sobre o pecador para punir e reger a sua conduta, porque “Onde não há lei, não há transgressão”, diz o apóstolo Paulo.

Exemplo temos quando os governos criam leis para reger e punir atos dos homens que antes não estavam debaixo da lei, por não existir lei que regesse tais atos transgressores.

Portanto, a justiça da lei de Deus já existia desde a fundação do mundo, pelo fato de ter sido aplicada pela primeira vez sobre a transgressão de Adão, Eva e outros. Exemplo temos da justiça da lei que o Senhor aplicou no povo antediluviano por causa dos seus pecados, assim como também a destruição de Sodoma e Gomorra e também o pecado do povo judeu adorando o bezerro de ouro como o seu deus e outros, etc, etc.

Esses acontecimentos testemunham, sem dúvida nenhuma, a existência da justiça da lei aplicada pelo Senhor Deus aos transgressores, tempos antes da lei ser codificada no Monte Sinai e entregue a Moisés.

As transgressões punidas eram o crime, roubo, violências, adultérios, etc, os quais eram enquadrados na lei dos dez mandamentos que os regia.

Que outra prova temos que a lei já existia antes de ser codificada e confirmada no Monte Sinai?

“Então disse o Senhor a Moisés: Eis que vos farei chover pão do céu, e o povo sairá, e o povo colherá cada dia a porção para cada dia, para que Eu veja se anda na minha lei ou não.”

“Então disse Moisés: comei hoje, porquanto hoje é o sábado do Senhor; hoje não o achareis no campo. Seis dias o colhereis, mas o sétimo dia é o sábado; nele não haverá. E aconteceu ao sétimo dia, que alguns do povo saíram para colher, e não o acharam. Disse o Senhor a Moisés: Até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?” Êxodo 16:4 e 25 a 28.

Os versos revelam e confirmam a justiça da lei dos mandamentos de Deus, pelo fato do povo judeu desobedecer as ordens do Senhor Deus para não colherem a maná no dia de sábado, porque não o achariam.

Sim, porque o sábado do sétimo dia da semana da criação do Céu e da Terra, fazendo parte dos dez mandamentos, prova a existência da justiça da lei antes de ser confirmada e codificada no Monte Sinai em duas tábuas de pedras e entregue a Moisés.

Esses versos revelam a prova em que foi submetido o povo judeu pelo Senhor, dizendo: “Para que Eu veja se andam na minha lei ou não”; “E até quando recusareis guardar os meus mandamentos e as minhas leis?”.

A que lei o Senhor estava se referindo? Sem dúvidas, estava se referindo a lei dos dez mandamentos, da qual o sábado bíblico do sétimo dia da criação faz parte integrante do conjunto do decálogo confirmado e codificado no Monte Sinai. Nota-se claramente o Senhor Deus, o Eterno, focalizando a lei dos dez mandamentos.

Apresentaremos as duas leis para revelar a mudança realizada entre elas.

A VERDEIRA LEI DOS DEZ MANDAMENTOS PROCLAMADA POR DEUS NO MONTE SINAI A LEI DOS DEZ MANDAMENTOS ALTERADA NO SEU CONJUNTO PELO PAPADO

Primeiro mandamento: Não terás outros deuses diante de MIM.

Primeiro mandamento: Amar a Deus sobre todas as coisas.

Segundo mandamento: Não farás para ti imagens de escultura, nem alguma semelhança do que há em cima dos Céus nem embaixo da terra, nem nas águas debaixo da terra. Não as adorarás e nem lhes prestarás culto, porque Eu, o Senhor teu Deus, sou Deus zeloso que visito a maldade dos pais nos filhos até a terceira e quarta geração daqueles que me aborrecem, e faço misericórdia em milhares aos que me amam e guardam os meus mandamentos

Segundo mandamento: Não tomar o seu santo nome em vão

Terceiro mandamento: Não tomarás o nome do Senhor em vão, porque o Senhor não terá por inocente o que tomar o seu santo nome em vão.

Terceiro mandamento: Guardar domingos e festas

Quarto mandamento: Lembra-te do dia do sábado para o santificar. Seis dias trabalharás e farás toda tua obra, mas no sétimo dia não farás nenhuma obra, nem tu, nem teu filho, nem tua filha, nem teu servo, nem tua serva, nem o teu animal, nem o teu estrangeiro que está dentro de tuas portas. Porque em seis dias fez o Senhor o Céu e a Terra, o mar e tudo que neles há e ao sétimo dia descansou. Portanto, abençoou o Senhor o dia de sábado e o santificou.

Quarto mandamento: Honrar pai e mãe.

Quinto mandamento: Honra teu pai e tua mãe para que se prolongue os teus dias na Terra, segundo o Senhor teu Deus te dá.

Quinto mandamento: Não matar

Sexto mandamento: Não matarás.

Sexto mandamento: Não pecar contra castidade.

Sétimo mandamento: Não adulterarás.

Sétimo mandamento: Não furtar.

Oitavo mandamento: Não furtarás.

Oitavo mandamento: Não levantar falso testemunho.

Nono mandamento: Não dirás falso testemunho contra o teu próximo

Nono mandamento: Não desejar a mulher do próximo.

Décimo mandamento: Não cobiçarás a casa do teu próximo, não desejarás a mulher do teu próximo, nem o seu servo, nem sua serva, nem o seu boi, nem o seu jumento, nem coisa alguma do teu próximo. (Êxodo 20:1 a 17)

Décimo mandamento: Não cobiçar as coisa alheias. Emanado pelo poder papal, confirmado pelos documentos das próprias autoridades papais

A apresentação da duas leis falam por si aos sinceros amantes da verdade de Deus, sem necessidade de argumentos humanos.

A realidade que acabamos de apresentar faz com que a nossa mente se dirija às palavras proferidas à Moisés, dizendo: “Não acrescentareis a palavra que vos mando, nem diminuireis dela, para que guardeis os mandamentos do Senhor vosso Deus, que Eu vos mando. Estas palavras o Senhor falou a toda a vossa congregação no monte, do meio do fogo, da nuvem e da escuridade, com grande voz, e nada acrescentou, e as escreveu em duas tábuas de pedra, e a mim mas deu. Tudo o que Eu vos ordeno, observareis; nada lhe acrescentarás nem diminuirás.” Deuteronômio 4:2; 5:22; 12:32.

Revela em Eclesiastes: “Eu sei que tudo quanto Deus faz, durará eternamente, nada se lhe dever acrescentar, e nada se lhe deve tirar; e isto faz Deus para que haja temor diante Dele.” Eclesiastes 3:14.

Eis a rigorosa advertência do Altíssimo Deus, o Eterno, não admitindo em hipótese alguma, mudança na sua lei de nenhuma espécie.

Essas palavras do Altíssimo Deus foram confirmadas por Jesus, reafirmando a durabilidade eterna da verdadeira lei dos dez mandamentos de Deus dada a Moisés no Monte Sinai, dizendo:

“Não cuideis que vim destruir a lei e os profetas: não vim anular (a lei) mas cumprí-la. Porque em verdade vos digo que até que o Céu e a Terra passem, nem um jota ou um til se omitirá da lei, sem que tudo se cumpra. Pois qualquer que violar um desses mais pequenos mandamentos, e assim ensinar aos homens, será chamado o menor no reino dos Céus; aquele, porém, que os cumprir e ensinar será chamado grande no reino dos céus.” Mateus 5:17 a 19.

“E é mais fácil passar o céu e a terra do que cair um til da lei.” Lucas 16:17.

Contudo, a lei dos dez mandamentos de Deus foi alterada na sua composição cronológica pelo poder papal, lei que o Altíssimo Deus, o Eterno, legislou com suas próprias mãos santas no Monte Sinai, fato confirmado pelas próprias autoridades papais em seus testemunhos revelados no estudo anterior: “Sábado Bíblico”.

Numa análise sincera sobre as duas leis chegaremos sem erro a seguinte conclusão. O segundo e quarto mandamento da verdadeira lei de Deus foram banidos, sendo este último substituído pelo domingo. Nessa mudança para completar os dez mandamentos da outra lei, o décimo mandamento foi desdobrado em dois para substituir o segundo mandamento, abolido da verdadeira lei dos dez mandamentos de Deus.

Para melhor provar esse fato e para não haver dúvidas de argumentos pessoais ou crítica, nada melhor senão os testemunhos apresentados pelas autoridades papais e da própria história, os quais foram apresentados anteriormente no tema sobre o santo sábado bíblico, o “Dia do Senhor”.

Contudo, porém, os que defendem e ensinam o Evangelho Eterno, isto é, o Evangelho com todas as suas verdades, são atacados pelos que pregam um evangelho parcial unido a pontos de doutrinas estranhas à palavra de Deus.

Em nossos dias vemos crescer assustadoramente a proliferação desse evangelho parcial em união com algumas verdades da palavra de Deus, para que, dessa maneira seja mais facilmente aceitas, o que de outro modo não seria aceita.

Assim sendo, levam os cristãos sinceros a confusão das verdades do Evangelho ETERNO, colocando dúvidas em suas mentes sobre certas verdades bíblicas, levando-os a descrer de muitas verdades da palavra de Deus que os homem pretendem abolir por suas tradições como revela Jesus, dizendo: “E assim invalidastes, pela vossa tradição, o mandamento de Deus, hipócritas, bem profetizou Isaias a vosso respeito, dizendo: este povo honra-me com os seus lábios, mas o seu coração está longe de MIM. Mas em vão me adoram, ensinando doutrinas que são mandamentos de homens”. Mateus 15:6 a 9.

Assim sendo, Paulo também adverte com firmeza os que pregam o evangelho associado a ensinamentos contrários às verdades de Deus, dizendo: “Maravilho-me de que tão depressa passeis daquele que vos chamou à graça de Cristo para outro Evangelho. O qual não é outro, mas a alguns que vos inquietam e querem transtornar o Evangelho de Cristo. Mas ainda que nós mesmos ou um anjo do céu vos anuncie outro evangelho além do que já vos tenham anunciado, seja anátema.

Assim como já vo-lo dissemos, agora de novo também vo-lo digo. Se alguém vos anunciar outro evangelho além do que já recebestes seja anátema”. Gálatas 1: 6 a 9.

Eis Paulo revelando com autoridade os que anunciam um evangelho associados com pontos doutrinários que não condizem com a verdade da palavra de Deus, os quais, assim ensinando sofrerão as conseqüências, e são tidos como um anátema, ou seja, como maldito.

Assim sendo, a atitude de Paulo revela ser um legalista em defesa da lei e da palavra de Deus. Sim, porque Paulo como grande defensor que é da verdadeira lei dos dez mandamentos de Deus, enaltece-a grandemente demonstrando nas perguntas seguintes aos biblistas modernos.

Se a lei foi abolida como dizem certos biblistas, por que Paulo engrandece a lei no tempo do Novo Testamento depois de Cristo?

Por que estabelece a lei em lugar da fé? Romanos 3:31.

Por que classifica a lei como santa, justa e boa? Romanos 7:12.

Por que adverte que os homens serão julgados pela lei? Romanos 2:12.

Por que afirma que serão justificados os que somente observam e praticam a lei? Romanos 2:13.

Por que declara que tem prazer na lei de Deus? Romanos 7:22.

Por que enaltece a lei como boa para aqueles que a usam legitimamente? 1º Timóteo 1:8.

Por que confirma que a lei não foi feita para os justos e sim para os injustos ímpios, pecadores, os que são contrários a sã e verdadeira doutrina, etc, etc,? 1º Timóteo 1:9 e 10.

Nessas claras e indiscutíveis palavras Paulo, ao apresentar a lei se declara um perfeito legalista que luta pela obediência e a observância da verdadeira lei dos dez mandamentos de Deus dada a Moisés no monte Sinai.

Como o apóstolo João se refere à lei, e como considera as pessoas que dizem conhecer Cristo e não observam a lei dos dez verdadeiros dez mandamentos de Deus entregue a Moisés no monte Sinai? Diz o apóstolo: “E nisto sabemos que O conhecemos (a Cristo) se guardarmos os seus mandamentos. Aquele que diz, eu conheço-O, e não guarda os seus mandamentos é mentiroso e nele não esta a verdade”. 1º João 2:3 e 4.

Assim sendo, façamos um confronto das características entre Deus e de sua santa e eterna lei.

Deus é

1º Santo. I Pedro 1:16

2º Bom. Mateus 19:17

3º Justo. II Timóteo 4:8

4º Verdade. Salmos 31:5

5º Perfeito. Mateus 5:48

6º Espírito. João 4:24

7º Imutável. Tiago 1:17

8º Justiça. Jeremias 23:6

9º Eterno. Romanos 16:26

10º Amor. I João 4:8 e 16

A Lei é

1º Santa. Romanos 7:12

2º Boa. Romanos 7:12

3º Justa. Romanos 7:12

4º Verdade. Salmos 119:142

5º Perfeita. Salmos 19:7

6º Espiritual. Romanos 7:14

7º Imutável. Mateus 5:17

8º Justiça. Salmos 119:144

9º Eterna. Salmos 111:7 e 8

10º Baseada no Amor. I Coríntios 13:8 a 10

Diante deste confronto real quais seriam os argumentos dos biblistas modernos em relação a firmeza de Paulo confirmando a obediência e a vigência da verdadeira lei dos dez mandamentos de Deus dada a Moisés no Monte Sinai ?

Então, neste caso, foi realmente abolida a gloriosa, santa e eterna lei dos verdadeiros dez mandamentos de Deus, dados a Moisés no Monte Sinai, e o santo e eterno “Dia do Senhor”, o sábado bíblico do sétimo dia da semana da criação do Céu e da Terra como dizem os biblistas ?

Perguntai a Jesus, o Cristo, e ELE responderá com suas próprias palavras em Mateus 5:17 a 19, e Lucas 16:17.

Conclusão: As circunstâncias que nos levaram a apresentar este tema bíblico profético, baseia-se no fato dos biblistas modernos insistirem que a verdadeira lei dos dez mandamentos de Deus e o sábado bíblico, o “Dia do Senhor”, dados a Moisés no Monte Sinai, foram abolidos.

Por essa razão, esclarecemos que não temos nenhum propósito de melindrar este ou aquele ou esta ou aquela denominação religiosa, mas deixar claro pela palavra de Deus que tanto no tempo em que vigorava o Velho Testamento como o do Novo Testamento, não se encontra nenhum vestígio de ter sido abolida a verdadeira lei dos dez mandamentos, o sábado bíblico, o “Dia do Senhor”, porque são imutáveis e eternos como o seu Autor e Legislador, e continuará pelos séculos dos séculos, porque Deus é amor, e o amor prevalece no reino de Deus.

Esclarecemos essas verdades baseado nos testemunhos das três fontes, a saber:

Primeiro, a palavra de Deus com toda a sua verdade.

Segundo, em documentos das próprias autoridades papais, os quais revelam serem autores da mudança do sábado bíblico e da lei dos dez mandamentos, entregue a Moisés no Monte Sinai.

Esperamos que haja compreensão por parte do leitor, para que possa por em prática os verdadeiros dez mandamentos, obedecendo dessa forma a palavra de Cristo, que diz: “Se guardardes os meus mandamentos, permanecereis no meu amor, do mesmo modo que Eu tenho guardado os mandamentos de Meu Pai, e permaneço no seu amor.” João 15:10.

Terminando este resumo histórico profético sobre a santa, eterna e verdadeira lei dos dez mandamentos de Deus, e do santo sábado bíblico, o “Dia do Senhor”, entregue a Moisés no Monte Sinai, cujas provas testemunhais como a palavra de Deus, as provas das próprias autoridades papais, e dos historiadores, são testemunhos que falam mais alto de nossas palavras, dando fiel apoio a este temário histórico, bíblico, profético, cujas documentações são dignas de crédito.

Contudo, rogamos a Deus que inspire e esclareça a todos que ainda não observam o sábado bíblico, o “Dia do Senhor” do sétimo dia da criação de Deus, prometidas através do profeta Ezequiel dizendo: “E também lhes dei os MEUS sábados para que servissem de sinal entre MIM e eles; para que soubessem que EU sou o Senhor que vos santifica.”

“E santificai os MEUS sábados, e servirão de sinal entre MIM e vós, para que saibais que EU sou o Senhor vosso Deus.” Ezequiel 20:12 e 20.

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