Somente Mateus relata esse fato relacionado com a crucifixão e a ressurreição de Jesus. O verso 53 de Mateus 27 diz: "E, saindo dos sepulcros, depois da ressurreição dEle, entraram na cidade santa, e apareceram a muitos."
O texto é claro: os santos ressuscitados nessa ocasião não saíram da sepultura antes de Jesus ressuscitar. Diz o Espírito de Profecia:
"Quando Cristo ressurgiu, trouxe do sepulcro uma multidão de cativos. O terremoto, por ocasião de Sua morte, abrira-lhes o sepulcro e, ao ressuscitar Ele, ressurgiram juntamente. Eram os que haviam colaborado com Deus, e que à custa da própria vida tinham dado testemunho da verdade. Agora deviam ser testemunhas dAquele que os ressuscitara dos mortos." — O Desejado de Todas as Nações, pág. 786. "Eram escolhidos e santos de todos os tempos, desde a criação até os dias de Cristo... . Aqueles ressuscitados diferiam na estatura e formas, sendo alguns mais nobres do que outros, em seu aspecto." — Primeiros Escritos, pág. 184.
O fato de o terremoto ter fendido pedras e aberto sepulturas no momento da morte de Jesus, não quer dizer que alguns santos ressuscitaram antes de Ele ressuscitar. Eles saíram da sepultura, como primícias de Seu poder, tão logo Ele saiu da tumba. Notemos, agora, a diferença entre os que Jesus ressuscitou durante Seu ministério e os santos que saíram da sepultura no momento de Sua vitória sobre a morte. Diz Ellen White:
"Durante Seu ministério, Jesus ressuscitara mortos. Fizera reviver o filho da viúva de Naim, a filha do principal, e Lázaro. Estes não foram revestidos de imortalidade. Ressurgidos, estavam ainda sujeitos à morte. Aqueles, porém, que ressurgiram por ocasião da ressurreição de Cristo, saíram para a vida eterna. Ascenderam com Ele, como troféus de Sua vitória sobre a morte e o sepulcro. Estes, disse Cristo, não mais são cativos de Satanás. Eu os redimi. Trouxe-os da sepultura como as primícias de Meu poder, para estarem comigo onde Eu estiver, para nunca mais verem a morte nem experimentarem a dor." - O Desejado de Todas as Nações, pág. 786.
A ressurreição de uma multidão de santos foi uma demonstração do poder de Jesus sobre a morte. Ao longo do tempo, tantos os que foram ressuscitados como os trasladados sem ver a morte, tiveram esse privilégio na virtude da vitória que Cristo teria sobre os grilhões da morte.
10 de dezembro de 2008
Desvendando Mateus 27
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