9 de dezembro de 2008

Evolução: uma casa dividida

Henry M. Morris, Ph.D

"Se uma casa estiver dividida contra si mesma, tal casa não poderá subsistir" (Marcos 3:25). Evolucionistas defendem vigorosamente sua casa contra estranhos, mas brigam ruidosamente entre si dentro da mesma. Neste artigo apresentamos uma coletânea de recentes citações de evolucionistas, atacando diferentes aspectos de suas próprias teorias básicas. A fim de que nós não sejamos acusados de citações fora do contexto, enfatizamos que cada pessoa mencionada é convictamente evolucionista, embora suas notas façam-no parecido com um criacionista.

Evolução Cósmica

A base do conceito evolucionário para a origem do universo é a teoria do Big Bang (Grande Explosão), contudo muitos astrônomos eminentes, de um modo geral, a rejeitam.
Ambos os modelos, do Big Bang e da parte teórica das partículas elementares da física, contam com alto número de suposições especulativas.1 Mas se não houvesse o Big Bang, como e quando o universo teria se iniciado?... (Hannes) Alfven responde: "É somente a fábula que tenta dizer como surgiu o universo..."2
Um argumento para o Big Bang é o "desvio para o vermelho mas Halton Arp e outros importantes astrônomos dizem "não."
(Arp) insiste que os quasares, por exemplo, com seus grandes desvios para o vermelho, sugerem ser os mais distantes objetos no universo, mas que no momento não estão mais distantes do que as galáxias ... 3

Evolução de Vida de Não-Vida

É comumente declarado que vida evoluiu da não-vida química, por um processo puramente naturalístico. Porém, um importante cientista deste campo diz: No presente todas as discussões de teorias e experimentos sobre o princípio, em um ou outro campo, acabam em um beco-sem-saida ou em uma confissão de ignorância... O problema é que o principal processo evolucionário das moléculas prebióticas para as progenóticas não tem sido provado pelas experiências, e que as condições nas quais estes processos ocorreram não são conhecidas.4

Evolução das Espécies

A base das teorias darwinista e neodarwinista da evolução argumenta que novas espécies são desenvolvidas por uma seleção natural de variações ao acaso, isto para apoiar mudanças ambientais. Muitos evolucionistas hoje, porém, estão rejeitando o darwinismo, apesar deles ainda se apegarem à evolução. Um desses cientistas é Kenneth Hsu.
A lei da seleção natural não é, eu acredito, ciência. É uma ideologia, e uma ideologia abominável, e em muito tem interferido em nossa habilidade de perceber a história da vida com claridade, bem como tem interferido em nossa habilidade de ver outros com tolerância... A lei da sobrevivência do mais apto pode ser, conseqüentemente, uma tautologia na qual aptidão é definida pelo fato da sobrevivência, não por critérios independentes que formariam a base para a predição.5

Evolução da Vida Humana

Muito barulho tem sido feito sobre as pegadas fósseis em Laetoli na Tanzânia, datadas de 3,5 milhões de anos de idade, supostamente provando que os ancestrais humanos australopitecíneos andaram eretos.
Mas o primeiro estudo detalhado do porte e pegadas de pessoa moderna que anda descalça indicou que marcas de Laetoli são muito parecidas com aquelas do Homo sapiens e provavelmente não foram produzidas pelos parentes de Lucy, declarou Russell H. Tuttle, da Universidade de Chicago.6
Deveria ser óbvio que estas pegadas foram feitas por seres humanos verdadeiros; a única razão para rejeição deste fato é o adotado 3,5 milhões de anos de idade, um extenso tempo antes do homem ter supostamente evoluído.

A Evidência Fóssil

O registro fóssil tem sido tradicionalmente considerado a melhor evidência para a evolução, mas a completa falta de verdadeiras formas transicionais continua a ser um embaraço.
Se fôssemos aguardar encontrar os predecessores ou intermediários entre suas maiores taxas, seria nas rochas do velho Precambriano para o Ordoviciano, quando o maior volume de taxas de animais do mundo evoluiu. Até agora similaridades transicionais são desconhecidas ou não confirmadas por qualquer dos filos ou classes então existentes.7
"Concluímos que... nenhuma das contenciosas teorias da variação evolucionária a nível de espécies, gradualismo filético ou equilíbrio pontuado, parecem aplicáveis à origem de novos grupos de seres.8

Extinção Versus Formação de Espécies

Evolucionistas parecem ser incapazes de compreender a anomalia no baixo índice de formação de espécies versus o alto em extinção. O índice de hoje (de extinção) pode ser estimado através de várias técnicas analíticas para ser um mínimo de 1000, e possivelmente vários milhares de espécies por ano... Normalmente leva dezenas de milhares de anos para que um vertebrado terrestre ou uma nova espécie de planta se desenvolva completamente, e já as espécies com rápido índice de transformação, notadamente os insetos, usualmente requerem séculos, se não milênios, para gerar nova espécie?
Então, como já foi observado, nenhuma nova espécie está sendo agora formada. Parece que a evolução, se é que existe tal coisa, está indo numa direção errada!

Uniformitarianismo

Embora a história da terra e da vida por muito tenha sido interpretada pelo axioma uniformitariano: "o presente é a chave para o passado," mais e mais geólogos estão retomando ao catastrofismo.
Nossa ciência está tão embaraçada com o conceito uniformitariano que projeta o moderno sistema Terra/Vida como o modelo primário para a interpretação da evolução e extinção das espécies nos antigos ecossistemas. Datação paleoambiental detalhada mostra-nos que o passado é chave para o presente, não vice-versa.10
Uma das chaves para a evidência de uma extensa idade é a da interpretação uniformitariana dos "evapóritos"... mas este termo real é ilusório.
Em referência aos "evapóritos"... o termo reivindica a pergunta do que significa dessecação. Para esclarecer, geólogos precisam de um novo termo; a saber "precipitado", rochas criadas por precipitação. Conseqüentemente rochas de fácies evaporíticas poderiam ser... precipitados, depositadas pela precipitação de uma solução super-saturada.11
Precipitação é, é claro, um processo muito mais rápido do que evaporação.

Nocividade Social da Evolução

Evolucionistas censuram fortemente os criacionistas quando estes apontam, historicamente, as evidências malévolas do evolucionismo. Muitos evolucionistas, contudo, reconhecem este fato.
... nós fomos vítima de uma ideologia social cruel, que ensina competição entre indivíduos, classes, nações ou raças como sendo uma condição natural da vida, e que também é natural que o superior despoje o inferior. Desde o século passado em diante esta ideologia tem sido ensinada como sendo uma lei natural da ciência, o mecanismo da evolução, o qual foi formulado mais poderosamente por Charles Darwin, em 1859 ... 12
(Robert Proctor) mostra como as maiores sociedades alemãs de antropologistas físicos colaboraram com o programa da SS de higiene da raça, ajudando a criar uma política racial... Eugene Fischer, o mais eminente antropologista físico da alemanha, considerado por muitos como o fundador da genética humana, foi pessoalmente um ajudador destes esforços... Mas certamente antropologistas físicos americanos falaram claramente contra a Nazi-perversão de sua ciência? Não!13

Intolerância Científica

Criacionistas não são os únicos que encontram dificuldades para ter confiança nas instituições científicas. Já evolucionistas que não se conformam com o ponto de vista da maioria sobre o dogma evolucionário até certo ponto, encontram esta mesma intolerância, embora o assim chamado processo de "inspeção meticulosa". Um dos mais eminentes astrônomos modernos, vencedor de um prêmio Nobel, Hannes Alfven, que aderiu a uma alternativa cosmológica para o Big Bang (Grande Explosão). Aqui está o seu testemunho (laureado com o Nobel pela submissão ao estabelecimento científico!).
... tem me dado uma séria desvantagem. Quando descrevo o fenômeno de acordo com este formalismo, mais juizes não entendem o que eu digo e jogam fora meus papéis .14
Mas o argumento "todas as pessoas inteligentes concordam que..." (com a tácita adição de que por não concordarem com sua demonstração, você seja um excêntrico) não é um argumento válido na ciência. Se publicações científicas sempre foram decididas pelas apurações do Gallup e não por argumentos científicos, muito cedo a ciência será petrificada eternamente.15

Por razão de espaço, estas citações têm algumas partes abreviadas mas elas fazem representar completamente (de forma parcial) as opiniões dos respectivos autores. É óbvio que evolucionistas se digladiam vigorosamente entre eles mesmos, embora apresentem uma sólida fachada quando estão lutando contra criacionistas. Possivelmente, a combinação de ataques externos por criacionistas, com os internos entre os evolucionistas causará eventualmente o colapso da casa de palha da evolução. Apesar de tudo, ninguém tem visto evolução real em ação, e ninguém sabe como funciona, então seu fundamento é muito fraco. Algum dia será dito: "...e assopraram os ventos, e combateram aquela casa, e caiu, e foi grande a sua queda" (Mateus 7:27).

Os Problemáticos Pais do Evolucionismo Por Henry M. Morris

Os fundadores e proponentes mais influentes do evolucionismo moderno nem sempre eram cientistas objetivos e não emotivos. A maioria dos seus seguidores modernos gostaria que nós pensássemos deles como somente interessados em descobrir e ensinar a verdade. Muito pelo contrário, eles freqüentemente parecem ter sido dirigidos por sentimentos e motivações não muito científicos. Esta observação, claro que, não se aplica a todos os evolucionistas, mas tais propósitos não científicos parecem ser demasiadamente comuns do que mera coincidência. Quase parece que alguns poderes invisíveis estavam puxando os fios atrás da cortina.

Por exemplo, Thomas Huxley (Sem sua forte advocacia pública o Darwinismo poderia ter morrido desapercebido) não era o cientista frio que a maioria dos escritores assume. Adrian Desmond escreveu uma biografia de Huxley com o título intrigante de, "Huxley, o Discípulo do Diabo", e um revisor faz as seguintes fortes observações:

Nós ouvimos muito da ira e ferocidade de Huxley: Desmond torna fácil a visualizar o poder maníaco e a intensidade do se mau humor. Retratando a vida mental de Huxley como freqüentemente beirando na loucura, Desmond nos deixa nenhuma dúvida que paixão negra alimentaram as suas ambições. Beatrice Webb, autora Fabiana e amiga íntima de Huxley, o descreveu como "supremamente triste" e como alguém cujo trabalho se resumiu a "colapsos filosóficos entre desajustes de deficiência".

Também considere Juliano Huxley, o neto de Thomas Huxley. O Senhor Juliano era provavelmente o principal evolucionista do vigésimo século. Ele foi feito o primeiro diretor-geral da UNESCO e depois foi selecionado como o palestrante de destaque para a famosa Celebração Centenária de Darwin, na Universidade de Chicago, em 1959. Ele também foi o primeiro chefe do departamento de biologia na Rice University onde eu recebi minha educação de estudante universitário e depois lecionei nesta faculdade. Huxley tinha saído antes que eu cheguei lá, assim eu nunca o conheci, mas a influência dele na universidade tinha sido profunda.

Ele também teve problemas mentais significativos. Um revisor de um livro recente sobre Huxley baseado nos procedimentos de uma conferência na Rice University escreveu:

Kenneth Waters traça uma cronologia clara da vida de Huxley desde o seu nascimento. . . até um abortivo engajamento que o levou a um sanatório.... Huxley... teve dois filhos e um segundo colapso de nervos, este, provavelmente, causado pelos sentimentos de insuficiência como um professor.... um terceiro colapso nervoso não o impediu de se tornar o primeiro Diretor Geral da [UNESCO].... Ele também teve mais três colapsos nervosos. 2

Huxley era um declarado ateu e humanista e até um pouco racista, como também um forte político de esquerda.

Alfred Russel Wallace, o "co-descubridor" da teoria de evolução através da seleção natural com Charles Darwin, era, de fato, um espírita declarado, Wallace era um dos líderes da revivificação do "espiritualismo" na Inglaterra que estava acontecendo nesta ocasião. Ele escreveu artigos e livros que defendem a convicção pagã antiga de que as pessoas poderiam se comunicar de fato com seres espirituais (a Bíblia os chama demônios).

De fato, ele "descobriu" a seleção natural de um modo muito estranho. Wallace relacionou esta experiência como segue:

O método inteiro de modificação da espécie ficou claro a mim, e nas duas horas de meu ajuste eu tinha ideado os pontos principais desta teoria.3

Quer dizer, Wallace, sem educação científica e de pequeno contato com cientistas, inventou em duas horas o enredo evolutivo inteiro no qual Charles Darwin, no meio da comunidade científica mais destacada da Inglaterra, tinha trabalhado durante vinte anos. O notável historiador de ciências, Loren Eisely, disse em relação a esta experiência:

Um homem que procura pássaros de paraíso em uma selva distante ainda não sabia que tinha forçado o autor mais relutante do mundo [quer dizer, Darwin] de desovar o seu cortejado volume, ou que todo o pensamento ocidental estava prestes a ser balançado para um novo canal porque um homem em sua febre tinha sentido um momento de estranha iradiação.4

Estas influências obscuras também estavam presentes nas carreiras dos dois mais influentes pioneiros da psicologia evolutiva, Carl Jung e Sigmund Freud.

Jung era um homem arrogante, agressivo e intensamente egoísta, que destruiu as vidas de várias pessoas por perseguir suas ambições egoístas. . . . As idéias de Jung são massiçamente influenciadas nos cultos pagãos alemães.

Outro revisor de um livro recente sobre Jung escreve:

É de suas discussões com Filemão [o espírito guia de Jung] que Jung recebeu as suas perspicácias mais profundas sobre a natureza da psique humana.6

Jung estava inspirado pelo seu espírito guia - o qual certamente não era o espírito Santo de Deus!

Influências semelhantes também envolviam profundamente a vida de Freud. Paul Vitz, da Universidade de Nova Iorque, escreveu uma biografia elucidante de Freud. Um revisor nota o seguinte:

...ameaças da hostilidade inconsciente de Freud contra a fé, que, conforme detalha Vitz, eram conseqüência de uma preocupação curiosa com o Diabo, danação e o Anti-Cristo.

Vitz até indaga se Freud teria feito um pacto faustiano com o diabo.2

Então tem Karl Marx, o pai espiritual do sistema perverso chamado comunismo que matou e escravizou milhões na Rússia, China, e muitos outros países. Marx era evolucionista doutrinário e seguidor de Darwin e que permeou a economia e as ciências sociais com princípios evolutivos. Richard Wurmbrand, um pastor antigamente encarcerado na Sibéria debaixo da perseguição comunista, documentou convincentemente o fato que Marx somente não era um ateu evolutivo, mas, mais provável, um satanista evolutivo que também pode ter feito bem algum tipo de pacto faustiano com satanás.8

O próprio Charles Darwin, até onde nós sabemos, nunca foi envolvido em espiritualismo ou ocultismo de qualquer tipo. Mas, na maior parte da vida dele, ele sofria de uma enfermidade misteriosa, especialmente depois que ele deixou a sua convicção nominal no cristianismo e começou a procurar uma explicação naturalista de design aparente na natureza.

Ao longo da vida dele, Darwin sofreu, pelas próprias palavras dele, "de vômito... tremedeira, sensações de morte, sonido nas orelhas," como também palpitações do coração, visão borrada, e choro histérico.9

Foram publicadas muitas hipóteses diferentes sobre a causa básica desta longa enfermidade. O estudo mais completo foi feito em uma análise de um livro inteiro por Colp.10 Depois de revisar todas as diferentes possibilidades, Colp concluiu que o complexo de enfermidades de Darwin foi induzido emocionalmente, causado pela sua persistente advocacia da evolução, consciente do dano que esta infligiria nas relações humanas.

O espaço aqui não permite a discussão da loucura do filósofo evolutivo ardente. Friedrich Nietzsche, com a sua propaganda "Deus está morto", ou o dedicado darwinista, Adolfo Hitler, e a sua obsessão por astrologia e ocultismo, ou outros, cujas realizações influentes no plano mundano, foram acompanhados por problemas físicos traumáticos e indagações relacionadas com o plano moral e espiritual.

Pode ser difícil de definir precisamente as relações causa-efeito nestes fenômenos, mas nós, no mínimo, precisamos nos lembrar que "Deus não se deixa escarnecer; pois tudo o que o homem semear, isso também ceifará." (Gál. 6:7). Todos os homens mencionados acima estão agora mortos e enfrentando julgamento divino, porque "aos homens está ordenado morrerem uma só vez, vindo depois o juízo" (Heb. 9:27). Enquanto isso, nós que professamos Cristo como nosso Criador, Salvador, e Senhor, podemos regozijar porque "Deus não nos deu o espírito de covardia, mas de poder, de amor e de moderação." (II Tim. 1:7).

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