Quem somos?
a igreja adventista do sétimo dia cresce diariamente acrescentando ao seu rol de membros uma nova pessoa a cada 48 segundos, através do batismo; e organiza cinco novas congregações a cada dia.
Deus
os adventistas baseiam a sua fé em Deus como revelado através de Jesus Cristo e como é mostrado pela Bíblia, inspirada pelo Espírito Santo.
Fé
fé significa depositar confiança completa em Deus, aceitando a Sua oferta de salvação. esta fé é fundamental para os adventistas de acordo com suas convicções. esta fé requer uma relação viva e atuante com Deus é essencial.
A Bíblia
escrita no decorrer de 2 milênios, a Bíblia apresenta a verdade essencial sobre Deus. o Espírito Santo inspirou os escritores humanos para revelarem o caráter de Deus e o plano da salvação. a Bíblia explica a natureza de Deus e o modo como os Seus seguidores se comportarão como resultado da relação direta e íntima com Ele.
O evangelho
o coração da doutrina adventista é a mensagem do evangelho, das boas novas da salvação. por causa da morte de Jesus, nós, seres humanos, estamos livres do poder acusador do nosso pecado e podemos nos reconciliar com Deus com a esperança de um dia vivermos eternamente com Ele.
Criação
criador do universo, Cristo formou nosso mundo em sete dias. criou o primeiro homem e a primeira mulher da terra e todos os demais seres viventes através de Sua palavra. ao terminar o Seu trabalho criativo, Deus instituiu o sábado como dia sagrado de celebração e adoração.
O sábado sagrado
o sábado sagrado, sétimo dia da semana, foi determinado como uma lembrança do Deus vivo e criador. Ele nos convida para que neste dia especial, descansemos de nossas tarefas e dediquemos tempo à Sua adoração e em Seu louvor. Jesus observou o Sábado enquanto esteve na terra, e os adventistas seguem o exemplo deixado por Ele, guardando fielmente este dia como requer o quarto mandamento da lei de Deus.
O segundo advento
os adventistas aguardam o breve retorno de Jesus Cristo a esta terra como Ele profetizou e prometeu, entretanto, não estabelecem nenhuma data para este evento glorioso, já que a Bíblia é clara em determinar que esta informação só pertence a Deus.
Vida depois da morte e o futuro
os adventistas seguem as palavras de Jesus identificando os que morrem como se estivessem em sono profundo, dormindo, sendo incapazes de qualquer contato com os que ainda estão vivos. os que descansaram confiando no Senhor serão levados para a vida eterna quando Jesus retornar.
Batismo e compromisso
os que escolheram aceitar a palavra Deus como guia para a sua vida, o Seu amor e a morte de Cristo na cruz, demonstram sua convicção através do ato simbólico do batismo (submergidos em água), seguindo o exemplo de Jesus. os adventistas seguem uma vida de compromisso para com Deus e de confiança no Seu plano para nós.
Educação
a igreja adventista opera um dos maiores sistemas educacionais do mundo, e é conhecida por grandes universidades como a de loma linda, nos estados unidos, cujo centro médico é de vanguarda nos tratamentos com equipamentos como o acelerador de próton, inovador para o tratamento contra o câncer. com sua representação educacional distribuída por todo o mundo, os adventistas buscam melhorar a qualidade de vida das pessoas provendo educação integral e treinamento profissional.
Ajuda à comunidade
através do departamento de assistência social, da agência adventista de desenvolvimento e recursos assistenciais (adra), e de inúmeros outros programas, a igreja adventista provê ajuda prática aos socialmente menos favorecidos, preocupando-se com suas necessidades em todos os âmbitos. a igreja também serve à comunidade pela atuação dos diversos clubes de desbravadores que desenvolvem projetos como palestras sobre vida familiar, aconselhamento, e ainda outros programas. além disso, ainda auxiliam na organização de cursos para pessoas que desejam superar vícios a drogas como o álcool e o tabaco, entre outros.
Comunicando esperança
a igreja adventista do sétimo dia comunica esperança, destacando que vida plena e felicidade podem ser encontradas somente a partir de um relacionamento com Jesus, que comunicar o evangelho é um aspecto vital para o crescimento e manutenção da fé e que compartilhar as boas novas do amor de Deus é conseqüência e causa de uma fé viva. para isto a igreja desenvolveu um sistema global de comunicação que inclui satélite, televisão, rádio, casas publicadoras, a internet e fóruns on-line.
O que os adventista do sétimo dia crêem
os adventistas do sétimo dia aceitam a Bíblia como seu único credo e mantêm certas crenças fundamentais como sendo o ensino das escrituras sagradas. estas crenças, da maneira como são apresentadas aqui, constituem a compreensão e a expressão do ensino das escrituras por parte da igreja. eventualmente poderá haver revisões destas declarações numa assembléia da associação geral, quando a igreja é levada pelo Espírito Santo a uma compreensão mais completa da verdade bíblica, ou encontra melhor linguagem para expressar os ensinos da santa palavra de Deus.
se você que está lendo isso, tiver algum problema em compreender alguma das doutrinas aqui apresentadas, não hesite em utilizar o espaço de tirar suas dúvidas teológicas e espirituais oferecido nesta página e caso seu interesse em conhecer o que os adventistas acreditam, participe do curso bíblico on-line. se você é pastor adventista, algum outro oficial da igreja ou até mesmo um leigo interessado e quer discutir alguma das doutrinas aqui apresentadas ou a forma com que aqui foram apresentados, favor encaminhar um e-mail para leo@novotom.com.
I. as escrituras sagradas:
as escrituras sagradas, o antigo e novo testamento, são a palavra de Deus escrita, dada por inspiração divina por intermédio de santos homens de Deus que falaram e escreveram ao serem movidos pelo Espírito Santo. nesta palavra, Deus transmitiu ao homem o conhecimento necessário para a salvação. as escrituras sagradas são a infalível revelação de Sua vontade. constituem o padrão de caráter, a prova de experiência, o autorizado revelador de doutrinas e o registro fidedigno dos atos de Deus na história.
(ii pedro 1:20, 21; ii tim. 3:16, 17; sal. 119:105; prov. 30:5, 6; isa. 8:20; joão 17:17; i tess. 2:13; heb. 4:12)
II. a trindade:
há um só Deus: Pai, Filho, e Espírito Santo, uma unidade de três pessoas coeternas. Deus é imortal, onipotente, onisciente, acima de tudo e sempre presente. Ele é infinito e além da compreensão humana, mas é conhecido por meio de Sua auto-revelação. para sempre é digno de culto, adoração, e serviço por parte de toda criação.
(deut. 6:4; mat. 28:19; ii cor. 13:14; efé. 4:4-6; i pedro 1:2; i tim. 1:17; apoc. 14:7)
III. Deus Pai:
Deus, o Eterno Pai, é o Criador, o Originador, o Mantenedor e o Soberano de toda a criação. Ele é justo e santo, compassivo e clemente, tardio em irar-se, e grande em constante amor e fidelidade. as qualidades e poderes manifestos no Filho e no Espírito Santo também constituem revelações do Pai.
(gen. 1:1; apoc. 4:11; i cor. 15:28; joão 3:16; i joão 4:8; i tim. 1:17; ex. 34:6, 7; joão 14:9)
IV. Deus Filho:
Deus, o Filho Eterno, encarnou-Se em Jesus Cristo. por meio dEle foram criadas todas as coisas, é revelado o caráter de Deus, efetuada a salvação da humanidade e julgado o mundo. sendo para sempre verdadeiramente Deus, Ele se tornou também verdadeiramente homem, Jesus, o Cristo. Ele foi concebido do Espírito Santo e nasceu da virgem maria. viveu, e experimentou a tentação como um ser humano, mas exemplificou perfeitamente a justiça e o amor de Deus. por Seus milagres manifestou o poder de Deus e atestou que era o Messias prometido por Deus. sofreu e morreu voluntariamente na cruz por nossos pecados e em nosso lugar foi ressuscitado dentre os mortos e ascendeu para ministrar no santuário celestial em nosso favor. virá outra vez, em glória, para o livramento final de Seu povo e a restauração de todas as coisas.
(joão 1:1-3, 14; col. 1:15-19; joão 10:30; 14:9; rom. 6:23; ii cor. 5:17-19; joão 5:22; lucas 1:35; filip. 2:5-11; heb. 2:9-18; i cor. 15:3, 4; heb. 8:1, 2; joão 14:1-3)
V. Deus Espírito Santo:
Deus, o Espírito Santo, desempenhou uma parte ativa com o Pai e o Filho na criação, encarnação e redenção. inspirou os escritores das escrituras. encheu de poder a vida de Cristo. atrai e convence os seres humanos; e os que se mostram sensíveis são renovados e transformados por Ele, à imagem de Deus. enviado pelo Pai e pelo Filho para estar sempre com Seus filhos, Ele concede dons espirituais à igreja, a habilita a dar testemunho de Cristo e, em harmonia com as escrituras, guia-a em toda a verdade.
(gen. 1:1, 2; lucas 1:35; 4:18; atos 10:38; ii pedro 1:21; 2 cor. 3:18; efé. 4:11, 12; atos 1:8; joão 14:16-18, 26; 15:26, 27; 16:7-13)
VI. a criação:
Deus é o criador de todas as coisas, e revelou nas escrituras o relato autêntico da Sua atividade criadora. "em seis dias fez o Senhor os céus e a terra" e tudo que tem vida sobre a terra, e descansou no sétimo dia desta primeira semana. assim Ele estabeleceu o sábado como perpétuo monumento comemorativo de Sua esmerada obra criadora. o primeiro homem e mulher foram formados à imagem de Deus como obra-prima da criação. foi-lhes dado domínio sobre o mundo e se lhes atribuiu a responsabilidade de cuidar dele. quando o mundo foi concluído, ele era "muito bom", proclamando a glória de Deus.
(gen. 1; 2; ex. 20:8-11; sal. 19:1-6; 33:6, 9; 104; heb. 11:3)
VII. a natureza do homem:
o homem e a mulher foram formados à imagem de Deus com individualidade e o poder como a liberdade de pensar e agir. conquanto tenham sido criados como seres livres, cada um é uma unidade indivisível de corpo, mente e alma, e dependente de Deus quanto à vida, respiração e tudo o mais. quando os nossos primeiros pais desobedeceram a Deus, eles negaram sua dependência dEle e caíram de sua elevada posição, outrora logo abaixo de Deus. a imagem de Deus, neles, foi desfigurada, e tornaram-se sujeitos à morte. seus descendentes partilharam dessa natureza caída e de suas conseqüências. eles nascem com fraquezas e tendências para o mal. mas Deus, em Cristo, reconciliou consigo o mundo e por meio de Seu Espírito restaura nos mortais penitentes a imagem de seu criador. criados para a glória de Deus, eles são chamados para amá-Lo e uns aos outros, e para cuidar de seu ambiente.
(gên. 1:26-28; 2:7; sal. 8:4-8; atos 17:24-28; gên. 3; salm. 51:5; rom. 5:12-17; ii cor. 5:19 - 20)
VIII. o grande conflito:
toda a humanidade está agora envolvida num grande conflito entre Cristo e satanás, que duvidou do caráter de Deus, de Sua lei e de Sua soberania sobre o universo. este conflito originou-se no céu quando um ser criado, dotado de liberdade de escolha, por exaltação própria tornou-se satanás, o adversário de Deus, e conduziu à rebelião uma terça parte dos anjos. ele introduziu o espírito de rebelião neste mundo, ao induzir adão e eva ao pecado. este pecado humano resultou na deformação da imagem de Deus na humanidade, no transtorno do mundo criado e em sua conseqüente devastação por ocasião do dilúvio mundial. observado por toda a criação, este mundo tornou-se palco do conflito universal, dentro do qual será finalmente vindicado o Deus de amor. para ajudar Seu povo nesse conflito, Cristo envia o Espírito Santo e os anjos leais, para os guiar, proteger e amparar no caminho da salvação.
(apoc. 12:4-9; isa. 14:12- 14; ezeq. 28:12-18; gên. 6-8; ii ped. 3:6; rom. 1:19-32; 5:19-21; 8:19-22; heb. 1:4-14; i cor. 4:9)
IX. vida, morte e ressurreição de Cristo:
na vida de Cristo, de perfeita obediência à vontade de Deus, e em Seu sofrimento, morte e ressurreição, Deus proveu o único meio de expiação do pecado humano, de modo que os que aceitam esta expiação pela fé possam ter vida eterna, e toda a criação compreenda melhor o infinito e santo amor do criador. esta expiação perfeita vindica a justiça da lei de Deus e a benignidade de Seu caráter; pois ela não somente condena o nosso pecado, mas também garante o nosso perdão. a morte de Cristo é substituinte e expiatória, reconciliadora e transformadora. a ressurreição de Cristo proclama a vitória de Deus sobre as forças do mal, e assegura a vitória final sobre o pecado e a morte para os que aceitam a expiação. ela proclama a soberania de Jesus Cristo, diante do qual se dobrará todo joelho, no céu e na terra.
(joão 3:16; isa. 53; ii cor. 5:14, 15 e 19-21; rom. 1:4; 3:25; 4:25; 8:3 e 4; filip. 2:6-11; i joão 2:2; 4:10; col. 2:15)
X. a experiência da salvação:
em infinito amor e misericórdia, Deus fez com que Cristo, que não conheceu pecado, Se tornasse pecador por nós, para que nEle fôssemos feitos justos perante Deus. guiados pelo Espírito Santo, sentimos nossa necessidade, reconhecemos nossa pecaminosidade, arrependemo-nos de nossas transgressões e temos fé em Jesus como Senhor e Cristo, como substituto e exemplo. esta fé que aceita a salvação advém do divino poder da palavra e é dom da graça de Deus. por meio de Cristo somos justificados, adotados como filhos e filhas de Deus e libertados do domínio do pecado. por meio do Espírito, nascemos de novo e somos santificados; o Espírito renova nossa mente, escreve a lei de Deus, a lei de amor, em nosso coração, e recebemos o poder de levar uma vida santa. permanecendo nEle, tornamo-nos participantes da natureza divina e temos a certeza da salvação agora e no juízo final.
(sal. 27:1; isa. 12:2; jonas 2:9; joão 3:16; ii cor. 5:17-21: gál. 1:4; 2:19 e 20; 3:13; 4:4-7; rom. 3:24-26; 4:25; 5:6-10; 8:1-4, 14, 15, 26 e 27; 10:7; i Cor. 2:5; 15:3 e 4; i joão 1:9; 2:1 e 2; efés. 2:5-10; 3:16-19; gál. 3:26; joão 3:3-8; mat. 18:3; i ped. 1:23, 2:21; heb. 8:7-12)
XI. a igreja:
a igreja é a comunidade de crentes que confessam a Jesus Cristo com Senhor e Salvador. em continuidade ao povo de Deus dos tempos do velho testamento, somos chamados para fora deste mundo. nos unimos para prestar culto em e para a comunhão, a instrução na palavra, a celebração da ceia do Senhor, o serviço a toda humanidade e para a proclamação mundial do evangelho. a igreja recebe sua autoridade de Cristo, o qual é a palavra encarnada, e das escrituras, que são a palavras escrita. a igreja é a família de Deus; adotados por Ele como filhos, seus membros vivem com base na nova aliança. a igreja é o corpo de Cristo, uma comunidade de fé, da qual o próprio Cristo é a cabeça. a igreja é a noiva pela qual Cristo morreu para que pudesse santificá-la e purificá-la. em Sua volta triunfal, Ele a apresentará a Si mesmo como igreja gloriosa, os fiéis de todos os séculos, a aquisição de Seu sangue, sem mácula, nem ruga, porém santa e sem defeito.
(gên. 12:3; atos 7:38; mat. 21:43; 16:13-20; joão 20:21 e 22; atos 1:8; rom. 8:15-17; i cor. 12:13-27; efés. 1:15 e 23; 2:12; 3:8-11 e 15; 4:11-15)
XII. o remanescente e sua missão:
a igreja universal se compõe de todos os que verdadeiramente crêem em Cristo; mas, nos últimos dias, um tempo de apostasia geral, um remanescente tem sido chamado em evidência a fim de guardar os mandamentos de Deus e a fé em Jesus. este remanescente anuncia a chegada da hora do juízo, proclama a salvação por meio de Cristo e prediz a aproximação de Seu segundo advento. esta proclamação é simbolizada pelos três anjos do apocalipse 14, coincide com a obra do julgamento no Céu e resulta na obra de arrependimento e reforma na terra. todo crente é convidado a ter uma parte pessoal neste testemunho mundial.
(mar. 16:15; mat. 28:18-20; 24:14; ii cor. 5:10; apoc. 12:17; 14:6-12; 18:1-4; efés. 5:22-27; apoc. 21:1-14)
XIII. unidade no corpo de Cristo:
a igreja é um corpo com muitos membros, chamados de nação, tribo, língua e povo. em Cristo somos uma nova criação; distinções de raça, cultura e nacionalidade, diferenças entre altos e baixos, ricos e pobres, homens e mulheres, não devem ser motivo de dissensões entre nós. todos somos iguais em e perante Cristo, o qual por um só Espírito nos uniu em uma só comunhão com Ele e uns com os outros; devemos servir e sermos servidos sem parcialidade e/ou restrição. mediante a revelação de Jesus Cristo nas escrituras partilhamos a mesma fé e esperança e estendemos um só testemunho a todos. esta unidade encontra sua fonte na unidade do Deus triúno, que nos adotou como Seus filhos.
(sal. 133:1; i cor. 12:12-14; atos 17:26 e 27; ii cor. 5:16 e 17; gál. 3:27-29; col. 3:10-15; efés. 4:1-6; joão 17:20-23; tiago 2:2-9; i joão 5:1)
XIV. o batismo:
pelo batismo confessamos nossa fé na morte e ressurreição de Jesus Cristo, e atestamos nossa morte para o pecado e nosso propósito de andar em novidade de vida. assim reconhecemos a Cristo como Senhor e Salvador, nos tornamos Seu povo e somos aceitos como membros por Sua igreja. o batismo é um símbolo de nossa união com Cristo, do perdão de nossos pecados e de nosso recebimento do Espírito Santo. este é por imersão na água e depende de uma profissão de fé em Jesus e da evidência de arrependimento do pecado. segue-se à instrução nas escrituras sagradas e à aceitação de seus ensinos.
(mat. 3:13-16; 28:19 e 20; atos 2:38; 16:30-33; 22:16; rom. 6:1-6; gál. 3:27; i cor. 12:13; col. 2:21 e 13; i ped. 3:21)
XV. a ceia do Senhor:
a ceia do Senhor é a participação dos emblemas do corpo e do sangue de Jesus, como expressão de fé nEle, nosso Salvador e Senhor. nesta experiência de comunhão, Cristo está presente para encontrar-Se com Seu povo e fortalecê-lo. participando da ceia, proclamamos alegremente a morte e ressurreição do nosso Senhor em Sua memória até que Ele volte. a preparação envolve o exame de consciência, o arrependimento e a confissão, confissão esta que só deverá ser feita a Deus, diretamente. o Mestre instituiu a cerimônia do lava-pés para representar renovada purificação, para expressar a disposição de servir um ao outro em humildade semelhante à de Cristo e para unir nossos corações em amor. o serviço da comunhão é franqueado a todos os crentes cristãos.
(mat. 26:17-30; i cor. 11:23-30; 10:16 e 17; joão 6:48-63; apoc. 3:20; joão 13:1-17)
XVI. dons e ministérios espirituais:
Deus concede a todos os membros de Sua igreja, em todas as épocas, dons espirituais que cada um deles deve empregar em amoroso ministério para o bem comum da igreja, da humanidade e principalmente da propagação do evangelho, das boas novas da ressurreição e do plano da salvação. sendo outorgados pela atuação do Espírito Santo, o qual distribui a cada membro como Lhe apraz, os dons provêem todas as aptidões e ministérios de que a igreja necessita para cumprir suas funções divinamente ordenadas. de acordo com as escrituras, esses dons abrangem tais ministérios como a fé, a cura, a profecia, a proclamação, o ensino, a administração, a reconciliação, a compaixão, o serviço abnegado e a caridade para ajuda e animação das pessoas. alguns membros são chamados por Deus e dotados pelo Espírito para funções reconhecidas pela igreja em ministérios pastorais, evangelísticos, apostólicos e de ensino, especialmente necessários para habilitar os membros para o serviço, edificar a igreja com vistas à maturidade espiritual e promover a unidade da fé e do conhecimento de Deus. quando os membros utilizam esses dons espirituais como fiéis despenseiros da multiforme graça de Deus, a igreja é protegida contra a influência demolidora de falsas doutrinas, tem um crescimento que provém de Deus e é edificada na fé e no amor.
(rom. 12:4-8; i cor. 12:9-11, 27 e 28; efés. 4:8 e 11-16; ii cor. 5:14-21; atos 6:1-7; i tim. 2:1-3; i ped. 4:10 e 11; col. 2:19; mat. 25:31-36)
XVII. o dom de profecia:
um dos dons do Espírito Santo é o da profecia. este dom é uma característica da igreja remanescente e foi manifestado no ministério de ellen g. white. como a mensageira do Senhor, seus escritos são uma contínua e autorizada fonte de verdade e proporcionam conforto, orientação, instrução e correção à igreja. eles também tornam claro que a bíblia é a norma pela qual deve ser provado todo o ensino e toda a experiência, logo, seus próprios escritos vêm a esclarecer e explicar princípios já presentes e encontrados nas escrituras sagradas.
(joel 2:28 e 29; atos 2:14-21; heb. 1:1-3; apoc. 12-17; 19:10)
XVIII. a lei de Deus:
os princípios eternos da lei de Deus são incorporados nos dez mandamentos e exemplificados na vida de Cristo. expressam o amor, a vontade e os propósitos de Deus acerca da conduta e das relações humanas, e são aplicáveis e aplicadas a todas as pessoas, em todas as épocas. os princípios destes preceitos constituem a base do concerto de Deus com Seu povo e a norma no julgamento de Deus. por meio da atuação do Espírito Santo, eles apontam para o pecado e despertam o senso da necessidade de um Salvador. a salvação é inteiramente pela graça, e não pelas obras, mas seu fruto é a obediência aos mandamentos. essa obediência desenvolve o caráter cristão e resulta numa sensação de bem-estar. é uma evidência de nosso amor ao Senhor e de nossa solicitude por nossos semelhantes. a obediência da fé demonstra o poder de Cristo para transformar vidas, e fortalece, portanto, o testemunho cristão.
(êxo. 20:1-17; mat. 5:17; deut. 28:1-14; sal. 19:7-13; joão 14:15; rom. 8:1-4; i joão 5:3; mat. 22:36-40; efés. 2:8)
XIX. o sábado:
o bondoso Criador, após os seis dias da criação, descansou no sétimo e instituiu o sábado para todas as pessoas, como memorial da Criação. o quarto mandamento da lei de Deus requer a observância deste sábado do sétimo dia como dia de descanso, adoração e ministério, em harmonia com o ensino e a prática de Jesus, o Senhor do sábado. o sábado é um dia de deleitosa comunhão com Deus e uns com os outros. é um símbolo de nossa redenção em Cristo, um sinal de nossa santificação, uma prova de nossa lealdade e um antegozo de nosso futuro eterno no reino de Deus. o sábado é um sinal perpétuo do eterno concerto de Deus com Seu povo. a prazerosa observância deste tempo sagrado duma tarde a outra tarde, do pôr-do-sol de sexta-feira ao pôr-do-sol de sábado, é uma celebração dos atos criadores e redentores de Deus.
(gên. 2:1-3; êxo. 20:8-11; 31:12-17; luc. 4:16; heb. 4:1- 11; deut. 5:12-15; isa. 56: 5 e 6; 58:13 e 14; lev. 23:32; mar. 2:27 e 28)
XX. mordomia:
somos despenseiros de Deus, responsáveis a Ele pelo uso apropriado do nosso tempo, das oportunidades a nós concedidas, das nossas posses, como das bênçãos da terra e seus recursos, que Ele colocou sob o nosso cuidado. reconhecemos o direito de propriedade da parte de Deus por meio do fiel serviço a Ele e a nossos semelhantes, e devolvendo os dízimos e dando ofertas para a proclamação de Seu evangelho e para a manutenção e o crescimento de Sua igreja. a mordomia é um privilégio que Deus nos concede para o desenvolvimento no amor e para a vitória sobre o egoísmo e a cobiça. o mordomo se regozija nas bênçãos que advêm aos outros como resultado de sua fidelidade.
(gên. 1:26-28; 2:15; ageu 1:3-11; mal. 3:8-12; mat. 23:23; i cor. 9:9-14)
XXI. conduta cristã:
somos chamados para ser um povo piedoso que pensa, sente e age de acordo com os princípios do Céu. para que o Espírito recrie em nós o caráter de nosso Senhor, nós só nos envolvemos naquelas coisas que produzirão em nossa vida pureza, saúde, e alegria semelhantes à de Cristo. isto significa que nossas diversões e entretenimentos devem corresponder aos mais altos padrões de gosto e beleza cristãos. embora reconheçamos diferenças culturais, nosso vestuário deve ser discreto, adequado aos padrões de nossa cultura conquanto não agridam a nenhum dos princípios cristãos, apropriado àqueles cuja verdadeira beleza não consiste no adorno exterior, mas no ornamento imperecível de um espírito manso e tranqüilo e de uma vida dedicada ao serviço. significa também que, sendo o nosso corpo o templo do Espírito Santo, devemos cuidar dele de maneira inteligente. junto com adequado exercício e repouso, devemos adotar alimentação a mais saudável possível e abster-nos dos alimentos nas escrituras denominadas imundas. visto que as bebidas alcoólicas, o fumo e o uso irresponsável de medicamentos e narcóticos são prejudiciais a nosso corpo, também deles nos devemos abster. em vez disso, devemos empenhar-nos em tudo que submeta nossos pensamentos e nosso corpo à disciplina de Cristo, o qual deseja nossa integridade, alegria e bem-estar.
(i joão 2:6; efés. 5:1-13; rom. 12:1 e 2; i cor. 6:19 e 20; 10:31; i tim. 2:9 e 10; lev. 11:1-47; ii cor. 7:1; i ped. 3:1-4; ii cor. 10:5; filip. 4:8)
XXII. matrimônio e família:
o casamento foi divinamente estabelecido no éden e confirmado por Jesus como união vitalícia entre um homem e uma mulher, em amoroso companheirismo. para o cristão, o compromisso matrimonial é com Deus bem como com o cônjuge, e se aconselha que deva ser assumido somente entre parceiros que partilham da mesma fé. amor mútuo, honra, respeito e responsabilidade constituem a estrutura desta relação, a qual deve refletir o amor, a santidade, a intimidade e a constância da relação entre Cristo e Sua igreja. no tocante ao divórcio, Jesus ensinou que a pessoa que se divorcia do cônjuge, a não ser por causa de fornicação, e casar-se com outro, comete adultério. conquanto algumas relações de família fiquem aquém do ideal, os consortes que se dedicam inteiramente um ao outro, em Cristo, podem alcançar amorosa unidade por meio da orientação do Espírito e a instrução da igreja. Deus abençoa a família e tenciona que seus membros ajudem um ao outro a alcançar completa maturidade. os pais devem educar os seus filhos a amar o Senhor e a obedecer-Lhe. por seu exemplo e suas palavras deverão mostrar que Cristo é um disciplinador amoroso, sempre terno e solícito, desejando que eles se tornem membros de Seu corpo, a família de Deus. crescente intimidade familiar é uma das características da mensagem final do evangelho.
(gên. 2:18-25; deut. 6:5-9; joão 2:1-11; efés. 5:21-33; mat. 5:31 e 32; 19:3-9; prov. 22:6; efés. 6:1-4; mal. 4:5 e 6; mar. 10:11 e 12; luc. 16:18; i cor 7:10 e 11)
XXIII. o ministério de Cristo no santuário celestial:
há um santuário no céu, o verdadeiro tabernáculo que o Senhor erigiu e não o homem. nele Cristo ministra em nosso favor, tornando acessíveis ao que crê os benefícios de Seu sacrifício expiatório, oferecido uma vez por todas e todos, na cruz. Ele foi empossado como nosso grande sumo-sacerdote e iniciou Seu ministério intercessório por ocasião de Sua ascensão. em 1844, no fim do período profético das 2300 tardes e manhãs, Ele iniciou a segunda e última etapa de Seu ministério expiatório. é uma obra de juízo investigativo, a qual faz parte da eliminação final de todo o pecado, prefigurada pela purificação do antigo santuário hebraico no dia da expiação. nesse serviço típico, o santuário era purificado com o sangue do sacrifício de animais vivos, mas as coisas celestiais são purificadas com o sangue do perfeito sacrifício de Jesus. o juízo investigativo revela aos seres celestiais quem dentre os mortos dorme em Cristo, sendo, portanto, nEle, considerado digno de ter parte na primeira ressurreição. também torna manifesta quem, dentre os vivos permanece em Cristo, guardando os mandamentos e a fé de Jesus, estando, portanto, nEle, preparado para a transladação ao Seu reino eterno. esse julgamento vindica a justiça de Deus em salvar os que crêem em Jesus. declara que os que permanecem leais a Deus, receberão o reino. o término do ministério de Cristo assinalará o fim do tempo da graça para os seres humanos, antes do segundo advento.
(heb. 1:3; 8:1-5; 9:11-28; dan. 7:9-27; 8:13 e 14; 9:24- 27; núm. 14:34; ezeq. 4:6; mal. 3:1; lev. 16; apoc. 14:12; 20:12; 22:12)
XXIV. a segunda vinda de Cristo:
a segunda vinda de Cristo é a bendita esperança do povo de Deus, o grande ponto culminante do evangelho. a vinda do Salvador será literal, pessoal, visível e universal. quando Ele voltar, os justos falecidos serão ressuscitados e, juntamente com os justos que estiverem vivos, serão glorificados e levados para o céu; os ímpios, no entanto, irão morrer. o cumprimento quase completo da maioria dos aspectos da profecia, bem como a condição atual do mundo, indica que a vinda de Cristo é iminente. o tempo exato desse acontecimento não foi revelado, e somos portanto exortados a estar preparados a todo o tempo.
(tito 2:13; joão 14:1-3; atos 1:9- 11; i tess. 4:16 e 17; i cor. 15:51-54; ii tess. 2:8; mat 24; mar. 13; luc. 21; ii tim. 3:1- 5; joel 3:9-16; heb. 9:28)
XXV. morte e ressurreição:
o salário do pecado é a morte. mas Deus, que é imortal, concederá vida eterna a Seus remidos. até aquele dia, a morte é um estado inconsciente para todos os mortos. quando Cristo, que é vida, se manifestar, os justos ressuscitados e os justos vivos serão glorificados e arrebatados para o encontro de seu Senhor. a segunda ressurreição, a ressurreição dos ímpios ocorrerá 1000 anos mais tarde.
(i tim. 6:15 e 16; rom. 6;23; i cor. 15:51-54; ecles. 9:5 e 6; sal. 146:4; i tess. 4:13-17; rom. 8:35-39; joão 5:28 e 29; apoc. 20:1-10; joão 5:24)
XXVI. o milênio e o fim do pecado:
o milênio é o reinado de mil anos de Cristo e de Seus santos, no céu, entre a primeira e a segunda ressurreição. durante esse tempo serão julgados os ímpios mortos; a terra estará completamente desolada, sem habitantes humanos com vida, mas ocupada por satanás e seus anjos. no fim desse período, Cristo com Seus santos e a cidade santa descerão à terra. os ímpios mortos serão então ressuscitados e, com Satanás e seus anjos, cercarão a cidade; mas a presença de Deus os consumirá e purificará a terra. o universo ficará assim eternamente livre do pecado e dos pecadores.
(apoc. 20; zac. 14:1-4; jer. 4:23-26; i cor. 6; ii ped. 2:4; ezeq. 28:18; ii tess. 1:7-9; apoc. 19:17, 18 e 21)
XXVII. a nova terra:
na nova terra, em que haverá justiça, Deus proverá um lar eterno para os remidos e um ambiente perfeito para a vida, o amor, a alegria, e o aprendizado, todas estas coisas sendo então eternas, em Sua presença. pois aqui o próprio Deus habitará com o Seu povo, e o sofrimento e a morte serão passado. o grande conflito estará terminado e não mais existirá pecado. todas as coisas, animadas e inanimadas, declararão que Deus é amor; e Ele reinará para todo o sempre. amém.
(ii ped. 3:13; gên. 17:1-8; isa. 35; 65:17-25; mat. 5:5; apoc. 21:1-7; 22:1-5; 11:15)
12 de dezembro de 2008
O Adventisto e suas Doutrinas Bíblicas
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