Qual é nosso sentimento ao pensarmos no juízo?
— Apocalipse 54:7
— Eclesiastes 12
Davi clama 4 vezes para que Deus o Julgue logo:
— Salmo 7:8
— Salmo 26:1
— Salmo 35:24
— Salmo 43:3
Como Davi podia orar assim? Teria eu orado como Davi? Sim! Podemos orar como Davi orou!
Será que Davi não sabia sobre a gravidade dos pecados? Certamente que sabia. Davi era um grande pecador. Estava plenamente consciente da seriedade do juízo. No salmo 51, no entanto, ele mostra como estar seguro no juízo. Sua certeza baseia-se no que está revelado no verso 7:
"Purifica-me com hissopo, e ficarei limpo; lava-me, e ficarei mais alvo do que a neve." (Salmo 51:7)
HISSOPO — Pequena planta que crescia nas paredes e ia para a região leste do muro de Jerusalém. (O hissopo é, provavelmente, a manjerona, um pequeno arbusto que tem de altura cerca de 45 centímetros, com hastes direitas, delgadas e providas de folhas, possuindo além disso grandes espigas de pequenas flores. Tem um aroma picante, e nasce em muitos lugares, mesmo nos muros (1 Rs 4.33). (Éx 12.22; Lv 14.4; Jo 19.29; Hb 9.19.) Como as hastes da manjerona (e muito mais da alcaparra) são muito mais flexíveis, tem-se julgado também que em Jo 19-.29 está empregada a palavra- hissopo" por ‘hissos", a lança curta dos romanos.)
Os Israelitas tiravam esta planta, mergulhavam no sangue do cordeiro e com ela o colocavam no batente da porta no tempo da Páscoa.
Quando Davi ora as palavras do Salmo 51:7, está apresentando sua confiança no cordeiro vindouro. Ele entendeu que se fizesse isso, no juízo tudo seria diferente, porque o sangue do cordeiro já haveria apagado seus pecados.
Davi entendia também uma outra questão fundamental: o juízo divino NÃO É UM JUIZO DE CONDENAÇÃO. É claro que haverão condenados, mas o objetivo não é este: O JU1ZO DE DEUS É DE VINDICAÇAO. Davi entendia que no juízo ele seria vindicado de todas as acusações do inimigo.
O JUIZO É UMA BOA-NOVA
1. Porque Jesus já pagou o preço pelos nossos pecados. Se cada dia aceitarmos o sangue de Cristo, estaremos seguros. Isto, no entanto, é a coisa mais difícil, porque sempre estamos querendo fazer alguma coisa pela nossa salvação. Se confiarmos em Jesus podemos ter a certeza de que somos aceitos por Ele.
2. Porque Jesus é nosso substituto. (João 3:16; lsaias 53).
3. Porque Jesus é nosso advogado. (Heb. 7:25; 1 João 2:1). Frequentemente pensamos no juízo como um momento em que o pecador está só. Mas o quadro que a Bíblia nos apresenta é diferente: no juízo o advogado está de pé com seu braço em tomo do ombro de cada um de nós. E, é sempre bom lembrarmos que o advogado celestial nunca perdeu nenhum caso.
— Ele não é somente o advogado — é a testemunha verdadeira e fiel — nosso melhor amigo.
— E se isto não for suficiente, Jesus (o mesmo que assumiu a nossa carne e viveu a nossa experiência, que foi tentado em todas as coisas como nós) é o nosso Juiz.
O Pai é quem preside o julgamento (Daniel 7), mas João 5 diz que foi dado ao Filho o direito de julgar.
4. O juízo só pode ser uma notícia ruim se não aceitarmos o perdão de Jesus.
O Juízo, portanto, é uma questão pela qual devemos nos alegrar e rejubilar. Por que?
No dia da expiação a pessoa mais santa sobre a Terra (o Sumo Sacerdote) se dirigia ao lugar mais santo sobre a Terra (o lugar santíssimo), para operar o mais sagrado dos ofícios — a expiação. (No hebraico expiações, plural).
Era o dia mais santo durante o ano.
O único dia no ano em que o povo de Israel devia jejuar.
O mesmo se aplica ao antítipo.
Esta gravura aponta não só para a expiação, mas para uma apresentação equilibrada do Evangelho.
Analisemos Levítico:
— Os primeiros 15 capítulos de Levítico têm um tema centra: sangue (aparece mais de 90 vezes).
— Do capítulo 17 em diante o sangue quase desaparece. O tema central é santidade. —> No centro destas duas seções temos o ponto de transição: o dia da expiação.
Somos salvos totalmente pelo sangue do cordeiro: isto é justificação. Mas se temos aceito a Jesus, os frutos de santidade serão vistos em nossa vida: isto é santificação. O universo não pode ver nosso coração, mas pode ver nossos frutos. Os frutos de santidade revelam se a fé é real ou não.
O QUE DEVERÍAMOS ESTAR FAZENDO NO DIA DA EXPIAÇÃO?
Haviam 5 coisas que a congregação deveria praticar no dia da expiação (Levítico 16 e 23):
1. Levítico 23:27: Santa convocação. Todos deveriam se reunir. A reunião era provocada pela mente das pessoas focalizada no santuário.
2. Levítico 23: 27- up: Oferta queimada deveria ser oferecida ao Senhor. Isto significava que as pessoas deveriam estar identificadas com o trabalho do Sumo Sacerdote. (EIIen G. White diz que nos últimos dias só um tema irá prevalecer:Jesus Cristo Justiça nossa. Pregar sobre a cruz é pregar sobre o santuário).
3. Levítico 23:28: Não deveriam praticar nenhuma obra. Hebreus 4 fala como podemos descansar: passarmos a confiar totalmente na obra de nosso Sumo Sacerdote.
4. Levítico 23:27, 29, 32: Deveriam afligir a alma. Hebraico ‘ANAH — significa humilhar-se de tal modo que fique evidente que nos reconhecemos como nada. (Nossa tarefa diária deve ser prostrar-nos diante dos pés de Jesus.
5. Levítico 16:30: Purificação. O Sacerdote era quem os purificava. Através da contemplação nós somos purificados.
As mesmas passagens em Hebreus que falam sobre a inauguração do santuário, também falam sobre a nossa experiência:
— Hebreus 6:19
— Hebreus 4:16
— Hebreus 10:19
— Hebreus 12:22
12 de dezembro de 2008
Implicações espirituais dos serviços do Santuário
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